quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O FALCAO E O CALICE



Conta a lenda que certa manhã o guerreiro mongol Gengis Khan e sua corte saíram para caçar.
Enquanto seus companheiros levavam flechas e arcos, Gengis Khan carregava seu falcão favorito no braço, que era melhor e mais preciso que qualquer flecha, pois podia subir aos céus e ver tudo aquilo que o ser humano não conseguia ver.
Entretanto, apesar de todo o entusiasmo do grupo, não conseguiram encontrar nada.
Decepcionado, Gengis Khan voltou para seu acampamento. Mas, para não descarregar sua frustração em seus companheiros, separou-se da comitiva e resolveu caminhar sozinho.
Tinham permanecido na floresta mais tempo que o esperado e Gengis Khan estava cansado e com sede.
Por causa do calor do verão, os riachos estavam secos. Não conseguia encontrar nada para beber até que, enfim, avistou um fio de água descendo de um rochedo à sua frente.
Na mesma hora, retirou o falcão do seu braço, pegou o pequeno cálice de prata que sempre carregava consigo, demorou um longo tempo para enchê-lo e, quando estava prestes a levá-lo aos lábios, o falcão levantou vôo e arrancou o copo de suas mãos, atirando-o longe.
Gengis Khan ficou furioso, mas era seu animal favorito, talvez estivesse também com sede. Apanhou o cálice, limpou a poeira e tornou a enchê-lo. Após outro tanto de tempo, com a sede apertando cada vez mais e com o cálice já pela metade, o falcão de novo atacou-o, derramando o líquido.
Gengis Khan adorava seu animal, mas sabia que não podia deixar-se desrespeitar em nenhuma circunstância, já que alguém podia estar assistindo à cena de longe e mais tarde contaria aos seus guerreiros que o grande conquistador era incapaz de domar uma simples ave.
Desta vez, tirou a espada da cintura, pegou o cálice, recomeçou a enchê-lo. Manteve um olho na fonte e outro no falcão. Assim que viu ter água suficiente e quando estava pronto para beber, o falcão de novo levantou vôo e veio em sua direção. Gengis Khan, em um golpe certeiro, atravessou o seu peito do falcão, matando-o.
Retomou o trabalho de encher o cálice. Mas o fio de água havia secado.
Decidido a beber de qualquer maneira, subiu o rochedo em busca da fonte. Para sua surpresa, havia realmente uma poça de água e, no meio dela, morta, uma das serpentes mais venenosas da região.
Se ele tivesse bebido a água, já não estaria mais no mundo dos vivos.
Querido(a) leitor(a) como você tem reagido ao falcão chamado Espírito Santo, enviado por Deus para ser nosso consolador, muitas vezes ele atua em nossa vida de forma a impedir que alcancemos certas “vitórias”, ele nos impede de realizar certos “sonhos”, coloca diante de nós dificuldades que nos impedem de chegar ao tão desejado alvo, diante de fracasso nos sentirmos desanimados, irados, esbravejamos, onde já se viu as coisas não dão certa em nossa vida, estamos precisando tanto alcançar aquele alvo, trabalhamos tanto para receber aquele premio. Certo pastor norte americano, chamado, Harold Hill, diz que se algo deu errado em sua vida, em seu dia, em sua jornada, é porque Deus tem algo muito melhor para você. Nós seremos humanos queremos e precisamos saciar desesperadamente nossa sede, seja ela natural, seja ela de conquista, seja ela de carinho, muitas vezes com base na insensatez, na ansiedade, na falta de sabedoria e porque não na falta de conhecimento, tomamos decisões precipitadas e não avaliamos os riscos e resultados que o caminho tomado vai produzir. É nestes momentos que o Falcão Espírito Santo vem sobre nós, coloca obstáculos, nos impede de seguir em frente e faz isto com um só objetivo guardar-nos.
Você se lembra da oração do Pai Nosso “...livra-nos de todo mal...”, quando nossas vidas estão nas mãos do Senhor, o Espírito Santo e os anjos trabalham incansavelmente para nos livrar, talvez para você aquela fonte é tudo o que você precisava para matar sua sede, mas, para o Senhor aquela fonte é o veneno pernicioso que o diabo tem colocado em sua vida para trazer morte e destruição.
Nesta semana quero lhe dar um conselho: diante de uma derrota, ou invés de esbravejar, se irar, desanimar, ore e pergunte a Deus “Senhor, o que posso aprender com esta situação?”, tenho certeza que você aprenderá muito e em tudo será bem sucedido(a).
autor desconhecido
deus.falando5@hotmail.com / deus.falando4@hotmail.com
joao carlos



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