quarta-feira, 24 de junho de 2009

JULGAR O PROXIMO

Julgar o Próximo

Cada um julga com os elementos que possui.
Quanto mais somos ignorantes, menos elementos possuímos para julgar algo ou alguem, e quanto menos elementos possuímos, mais rápidas e absolutas são as nossas conclusões.
Ao contrário, quem possui mais conhecimento, sabedoria, e, com isso, mais elementos para julgar, não chega a conclusões simplistas, rápidas e absolutas. Logo, quem mais se aproxima da verdade é quem julga lentamente, sem absolutismo, mas com profundidade.
Então, quem julga, lançando seu julgamento sobre os outros, em última análise julga a si mesmo, e com seu julgamento, se revela.
Pelo fato: de ele não poder julgar senão conforme seu tipo de pensamento e natureza, com o seu julgamento são descobertos seu pensamento e sua natureza. A melhor maneira de se chegar a conhecer uma pessoa é a de observar os seus julgamentos a respeito dos outros. Quando alguém cai na ilusão de supor que, julgando os outros, está assim pondo-os a descoberto e colocando-se acima deles, na realidade, apenas se está submetendo a julgamento, descobrindo-se e mostrando a todos seus próprios defeitos.
Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. (mateus 7:2)
(P. Ubaldi – A Lei de Deus)


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